Uma pena realmente para o automobilismo carioca.
Abaixo, o comentário que deixei no post do blog do Flávio Gomes.
"Descobri o automobilismo quando com uns 11 anos fui de olherada junto com meu padrinho assistir os testes de verão da F1. Ele era amigo pessoal do administrador do circuito na época.
Ficou na mente duas coisas:
1ª – Foi o ronco dos motores. Fiquei meio metro de um Arrows que se não me engano era do Eddie Cheever. Espetacular, eu moleque ao lado de um carro desses, com uma credencial meia boca. O restante dos treinos, eu fiquei no muro entre os boxes e a pista assistindo os carros passarem numa velocidade absurda. Coisas da época. Hoje deve ser muito difícil fazer isso.
2ª – Ja contei isso aqui no bloig uma vez, quando utilizava um pseudônimo de “Fernando Honda”… Estava dando uma volta pelo paddock, e me deparo com Ayrton Senna ao lado de um Escort e com duas belas loiras. Meu padrinho e meu irmão falaram para eu ir lá com a caneta e pedir um autógrafo na camisa. E eu de bate-pronto respondi: Minha camisa nova quem vai autógrafar é o Nelson Piquet! Me ferrei de verde e amarelo, poque não achei o cara nesse dia… Fiquei sem o autógrafo do meu ídolo na época e sem o autógrafo do futuro melhor piloto da face da terra… Péssimo.
Estive lá em Jacarepaguá também quando o André Ribeiro ganhou a prova da Indy. Nunca senti uma emoção tão forte assistindo automobilismo. Parecia que meu Vascão foi campeão. Fui também no ano seguinte, só que não me lembro se quem ganhou foi o Greg Moore ou o Montoya.
Estive lá também quando as motos de 500 Cilindradas voavam no Rio. Já naquela época, o pessoal da arquibancada chamava o Alexandre Barros de “Rubinho”… Que fama o Barrica sempre teve, viu…
Estive em vários outros “eventos”… F3, F-Renault, Copa Clio, Stock, Maserati… Até show do U2.
Bom… Hoje estou em SP, mas ficarão muitas saudades desse autódromo. Mas que porcaria de Olimpiadas! E olha que acho que esse evento vai ser um fiasco… Isso se realmente acontecer."
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