Era outubro de 2008, quando meu aparelho celular criou asas nas mãos da minha filha. Mas as asas eram menores do que as de um pardal recém nascido. Resultado: O celular se espatifou no chão em milhares de pedaços. Após recolher os cacos, percebi que montar aquela geringonça seria mais difícil do que aquele quebra-cabeça da Grow com mais de 5000 peças. Porém, como sou extremamente chato quando pego algo para fazer, insisti na montagem até que aparentemente eu conseguisse deixar o celular ficar parecido com o que um dia foi.
Após a montagem, o teste derradeiro. Será que a engenhoca voltaria a funcionar? Para a minha surpresa, NÃO! Digamos que fiquei extremamente “chateado da vida” por não conseguir colocar a maravilha voadora em funcionamento.
Após a certeza do falecimento do meu companheiro de bolso e mochila, que tocava a musica “Umbrella” da cantora Rihanna, quando alguém resolvia ligar para mim, constatei que era a hora de partir para outro aparelho.
Mas tudo era muito igual, eu estava precisando de algo diferente, até que fui numa galeria em plena Avenida Paulista, e me deparei com uns aparelhos que pareciam mais com tijolos. A bagaça era chamada de MP7. Mas que raios seria um MP7?
Vamos às contas:
Reprodutor de Mp3, Reprodutor de Vídeo, Gravador de Vídeo, Radio, Gravador de Voz, TV Analógica (péssima), Câmera fotográfica (horrível), também um aparelho celular.
Imaginei que seria a oitava maravilha do mundo ter isso tudo em apenas um tijolo! Ou melhor, equipamento.
O preço era tentador com tantos benefícios. Porém, a procedência era lá daquelas bandas asiáticas. Mas, resolvi arriscar.
Comprei a bagaça. Fui correndo para a igreja, peguei água benta para benzer o danado, pois a única garantia que me derem era Divina mesmo. A partir daí, começou uma nova vida “mobile”. Logo descobri, que os 3.2 Megapixels que estavam estampados na traseira dele não tinham nada a ver com o que a câmera oferecia. Mesmo assim, resolvi que a partir dali, o meu MP7 iria ver o mundo do seu jeito, e assim, começarei a contar causos e mostrar fotos que um dia ele tirou.
Embarque nessa, e boa diversão! Até a próxima postagem “O Mundo na visão de um MP7”.
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